Conteúdo, onde jornalismo e publicidade se encontram

Publicidade e jornalismo são profissões do campo da comunicação social. A publicidade “vende” produtos e ideias, “seduz” o consumidor, “cria” necessidades. O jornalismo “conta” boas histórias, “engaja” o leitor, “entretem” o telespectador e ouvinte, informa a sociedade. Em comum, elas produzem conteúdo.

Em palestra em Porto Alegre, no Mídia Show, Marcello Serpa, publicitário da Almap de São Paulo, mostrou que o conceito de publicidade com planejamento, pesquisa, conteúdo, engajamento, encantamento e diálogo unifica a comunicação. Serpa é o criador da campanha das Havaianas na qual uma velhinha sugere “só sexo” à netinha na TV que provocou polêmica e virou história na web. São os buzz (ou bochichos) da vida real que ganham vida e repercussão na web. A internet e as redes sociais aceleraram essa aproximação entre os caminhos percorridos por histórias que partem da publicidade e do jornalismo.

_ O que importa continua sendo a ideia. A mídia sempre vai se curvar a uma lei que é a mais antiga de todas na comunicação: se você não encantar as pessoas, elas não se engajam_ afirmou Serpa.

No jornalismo, a regra é parecida: se a história não é interessante, a pessoa vira a página, troca o canal ou acessa outro site. A verdade é que o jornalismo é feito para seres humanos físicos. Como ponderou Serpa, o Second Life não deu certo porque eram avatares, o Facebook é um sucesso porque são pessoas.

_ O twitter é o novo SAC (Serviço de Atendimento ao Consumidor). Toda agência deve destacar duas ou três pessoas para trabalhar somente nisso. As mídias sociais são savanas muito secas, para pegar fogo é muito fácil. Destruir uma marca leva dois minutos.

Imagine a importância de cuidar da imagem de um jornal nas redes sociais. No jornalismo, a credibilidade e a relevância são valores fundamentais.

Assista ao vídeo da palestra do Serpa no Mídia Show:

Parte 1

Parte 2

Parte 3

 

A propaganda da velhinha para quem não lembra: