Desde quando Negroponte começou a curadoria do MediaLab no MIT nos anos 90 impulsionado por criar experiências de convergência multimídia, uma série de termos surgiram para tentar definir e diferenciar as experiências que cruzam formatos analógicos e digitais. Gosto da evolução do termo para a perspectiva da experiência do usuário como fez Lévy com o conceito de hipertexto
Hipertexto é um conjunto de nós ligados por conexões. Os nós podem ser palavras, páginas, gráficos, ou partes de um gráfico, seqüências sonoras, documentos complexos que podem eles mesmos ser hipertextos. Os itens de informação não são ligados linearmente, como em uma corda com nós, mas cada um deles, ou a maioria, estende suas conexões em estrela, de modo reticular. Navegar um hipertexto significa, portanto desenhar um percurso em uma rede que pode ser tão complicado quanto possível. Porque cada nó pode, por sua vez, conter uma rede inteira.” (LÉVY, 1999:33)Estudos que mostram o quão difícil é concretizar a experiência do encadeamento de nós no digital. Salaverría (2005) mostrou em um artigo que a construção de hipertextos está mais para mito do que para realidade nas redações de jornalismo. Tras diez años de evolución de los cibermedios, sin embargo, el balance real es mucho más modesto. Tal y como han descrito varias investigaciones (Oblak, 2005; Salaverría, 2005a; Van der Wurff, 2005), los contenidos ofrecidos hoy día por las publicaciones digitales evidencian una notable desatención por parte de los periodistas a estas nuevas posibilidades expresivas. No obstante, algunos géneros -en particular, el reportaje y sobre todo la infografía- comienzan a dar muestras de un creciente aprovechamiento de esas posibilidades (SALAVERRIA, 2005, p.523).
Os trabalhos de pesquisadores a respeito de formas, extensões e expansões de histórias sejam de entretenimento, publicidade ou jornalismo nos mostram que é possível estabelecer algumas fronteiras entre os termos mais usados. Uma pesquisa rápida na Google Trends mostra que multimídia é ainda a palavra mais buscada, mas há diferenças entre ser multi, cross e trans. Juntei umas ideias do Kevin Moloney, do Henry Jenkins, do Geofrey Long e esquematizei assim: